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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Crítica de Maze Runner: A Cura Mortal

Sinopse: No final épico da saga Maze Runner, Thomas lidera seu grupo de Clareanos em fuga em sua missão final e mais perigosa até então. Para salvar seus amigos, eles devem invadir a lendária Última Cidade, um labirinto controlado pela CRUEL que pode vir a ser o labirinto mais mortal de todos. Qualquer um que o complete vivo, receberá respostas às perguntas que os Clareanos têm feito desde que chegaram ao labirinto.



Lembro do quanto foi empolgante o primeiro filme de Maze Runner: Correr ou Morrer (2014), colocando um bando de moleques em um labirinto que parecia impossível de fugir com suas paredes que se moviam, cercados por uma estranha tecnologia  que serviam de sentinelas para dificultar mais ainda as tentativas de fuga. Dai então chegamos ao segundo filme, Maze Runner: Prova de Fogo (2015), lançado um ano após o primeiro justamente para não perdermos o embalo e continuarmos acompanhando o grupo de jovens ainda unidos contra uma corporação. Esta continuação, porém, lembrou muito mais o game The Last of Us, incluindo o "mesmo tipo de zumbis" que penso que não se encaixaram muito bem no universo de Maze Runner, mesmo assim o filme não deixou de ser frenético e cheio de adrenalina.

Este Maze Runner: A Cura Mortal veio para fechar uma franquia cheia de ação, mas mesmo assim não emplacou tanto quanto merecia nos cinemas. Embalado por sucessos de adaptações adolescentes para o cinema, como Crepúsculo, Jogos Vorazes, Divergente, entre outros, Maze Runner se destaca como a melhor "saga", se compararmos com seus concorrentes. Os 3 filmes, claro, renderam muito aos seus estúdios e colocaram Dylan O'Brien como uma nova aposta em filmes do gênero. Mas mesmo assim, lá no fundo, sabemos que todas essas obras adaptadas não irão figurar, por exemplo, em uma lista de "top 100 melhores filmes da história", ou até mesmo ser reconhecido em grandes premiações (a não ser por categorias técnicas ou música, mas aí não é mérito do próprio filme).

Maze Runner: A Cura Mortal é o mais complexo e mais agitado filme da franquia. Logo na primeira sequência, vemos o que nos aguarda durante todo o filme: muita ação. Nos minutos iniciais, temos uma perseguição de carros, trens e naves que tiram o fôlego e colocam os atores (e dublês) no meio de toda a operação. O roteiro entrega algumas das respostas para as perguntas feitas nos filmes anteriores e várias cenas bastante óbvias que encerram a trama de maneira bastante decente.

Ao contrário de seus "concorrentes", Maze Runner é uma adaptação que se mantém digna, trabalhando em uma história completa com seus filmes nunca precisando serem divididos em duas ou mais partes focados unicamente em arrecadação. Mas, que ainda, não deixam de serem filmes adaptados de obras literárias feitas para o perfil adolescente.

TRAILER DO SITE: ADORO CINEMA




Daniel Fontebasso
(Crítico e Diretor de Curtas)

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