Sinopse: Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de
agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores:
pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de
animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha
policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas
conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e
suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido,
descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.
Animais sempre têm valiosas lições a ensinar em filmes como esse. Claro que mergulhamos em clichês afirmando que coelhos são espertos, patos são mal-humorados, gatos são preguiçosos e aves são malucas. Os personagens de Zootopia se revelaram cativantes e conseguem ensinar diversas lições. Alí vemos uma espécie de cidade habitat, onde os animais meio que se dividem sem nunca esquecer que podem conviver juntos como se fossem uma só espécie. Isso facilita nossa identificação com os personagens, pois todos agem como humanos, seus protagonistas não estão acima do preconceito. A intolerância existe e precisa ser admitida para ser superada, não mascarada com desculpas. Mesmo mostrando a lógica natural entre predadores e presas que ainda não foi completamente superada.
Zootopia é mais um trabalho que marca uma nova fase dos
estúdios Disney. Desde Detona Ralph eu comecei a mudar minha opinião sobre as
animações deles que para mim perdia feio para a Pixar. Este filme é divertido,
que tem uma mudança em seu percurso deixando de ser uma animação
"fofa" para abordar tudo de uma forma inteligente sem deixar de lado
a diversão.
Em minha opinião, Zootopia só não é perfeito pelo recurso
utilizado de clichês para criar os personagens, nem por isso o filme não deixa
de ser divertido e com um assunto muito interessante.
Daniel Fontebasso
(Crítico e diretor de curtas)
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